Na década passada, Recife viveu um grande estouro do movimento brega, bandas surgiam rapidamente a todo momento na periferia da cidade, e encontravam nas rádios comunitárias e nos programas de auditório da época ( Tribuna Show, Muito Mais, Pedro Paulo na TV, e tantos outros que não me lembro agora), a melhor maneira de propagar seus hits e arrastar as pessoas para os seus shows lotados na periferia da cidade.
Com letras de fácil memorização e temas que tratavam do cotidiano e da realidade de pessoas de diferentes idades e contextos sociais, não foi preciso de muito esforço para o brega e estourar e agradar as pessoas de todas as classes sociais da cidade. Em todos os luares era possível ver e ouvir pessoas cantando os sucessos de Kelvis Duran, Michele Melo, Frutos do Amor, Conde, e tantas outras bandas que apareciam todos os dias na rádio e na TV.
Agora, Recife vive um outro momento, as bandas de brega começaram a encontrar espaço nas melhores boates da cidade, não é difícil de encontrar casa cheia para assistir à apresentações da Banda Kitara ou Banda Lapada, nas melhores boates da zona sul da cidade. Acredito que as pessoas perderam a vergonha de falar que gostam de brega.
Paralelo a essa chegada do brega nas boates, temos também o aparecimento de bandas de “Brega Universitário, que reascenderam a chama do brega na vida dos jovens da classe média. Estou falando de bandas como Faringes da Paixão, De las Negas e Vitor Camarote e Banda Arquibancada, bandas que antes se limitavam a tocar em calouradas e congressos universitários, hoje já se tornaram figurinhas carimbadas em grandes shows e nas melhores boates do Recife.
Não posso me esquecer também de falar de festas como a Brega Naite, festa que reúne um publico cativo e muito animado, que dançam até o sol raiar embalados pelos sucessos e versões de bregas trazidos pelos animados DJ’S da festa.
E então, vamos pro brega hoje?
2 comentários:
Não, obrigado! =D
Boas lembranças, bom texto.
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